quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Novos Trólebus

08/12/2011 - Via Trólebus

Chegou nesta quarta feira na Garagem do Tatuapé (GTA) o novo trólebus Caio Millenium III MBB Eletra, de prefixo 4 1776. O veículo têm outro padrão de pintura (conforme noticiamos aqui). Fotos em breve.

Este é 14º veículo de um lote de 140 novos trólebus que a empresa operadora da garagem do Tatuapé terá que adquirir até o ano que vêm.

Por Renato Lobo

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Melhorias no corredor São Mateus - Jabaquara

07/11/11 - Via Trólebus

O Corredor de trólebus que liga São Mateus ao Jabaquara vai ter sistema de bilhetagem externa. De acordo com informações do Jornal Abc Maior, a Metra pretende começar a instalar o novo sistema no primeiro semestre de 2012.

Na pratica, ao invés de ter a catraca dentro do veículo, o bloqueio seria na própria parada. Este feito daria agilidade às linhas, uma vez que após o acesso ao veículo o passageiro não precisa ficar na fila para validar sua passagem: “Queremos, com a validação nos pontos de parada, dar mais velocidade às linhas. Mesmo não enfrentando trânsito, o trólebus fica um tempo execessivo nos pontos de parada. Mesmo sendo um sistema bem avaliado, essa é uma reclamação dos nossos usuários e queremos equacionar o problema”, afirmou Carlos Alberto Sigliano, diretor da Metra em entrevista ao jornal.

Pode se dizer então que o corredor do ABD será de fato um BRT, já que vai possuir todas as características. O corredor atende cerca de 7,5 milhões de passageiros por mês, numa extensão que percorre 33 quilômetros – de São Mateus, extremo leste da Capital, ao bairro Jabaquara, na zona sul da Capital, e cortando no ABC Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema.
Por Renato Lobo

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Prefeitura apresenta novo modelo de Trólebus


26/10/2011 - Terra

A Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo e a SPTrans apresentaram, nesta segunda-feira, o novo Trólebus que começa a circular nesta semana na capital. Segundo a prefeitura, o novo carro é mais econômico, tem "emissão zero de poluentes", faz menos ruído e é totalmente digital e acessível - tem piso baixo e portas mais largas. O veículo vai operar na linha 2290 Terminal São Mateus-Terminal Pq. D. Pedro II, entre a zona leste e o centro da cidade.
 
Atualmente, circulam em São Paulo 198 trólebus, que percorrem 137 km de cabos, divididos em 11 linhas, a maioria na zona leste da cidade, transportando 110 mil passageiros por dia. A idade média da frota é de 22 anos, mas parte dela passou por restauração, aumentando sua vida útil.
 
Em 2009, teve início a renovação da frota dos trólebus em São Paulo: foram incluídos 12 novos veículos. No entanto, houve dificuldades para encontrar fabricantes que pudessem fornecer os veículos dentro das especificações exigidas pela SPTrans para operar na cidade. Com esse novo modelo, desenvolvido em parceria por quatro empresas, a prefeitura mantém a promessa de renovar 70% da frota de trólebus e de colocar 127 novos carros em circulação até dezembro de 2012.
 
Além disso, a prefeitura informou que abriu licitação para para contratar uma empresa que modernize e faça a manutenção preventiva e corretiva da rede aérea. Escolhida a empresa, deverão ser implantados um centro de controle operacional e duas bases de manutenção em pontos da rede, para atender e restabelecer o sistema em caso de falha. No total, a empresa que vencer a licitação terá que substituir 325 km de fios de contato e suas suspensões.

O novo trólebus faz parte de um programa da prefeitura para utilizar progressivamente mais combustíveis limpos na frota de ônibus de São Paulo e diminuir a emissão de poluentes no ar da Capital. Os trólebus são, segundo a prefeitura, uma alternativa ambientalmente mais eficiente do que os habituais veículos a diesel.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

CRIADO EM 04/10/11 , NA CATEGORIA: SPTRANS,TRÓLEBUS

De acordo com reportagem publicada na página do movimento Nossa São Paulo, a Secretaria Municipal dos Transportes vai testar modelo de ônibus elétrico que é recarregado quando passa por ponto de ônibus. Este modelo passará por avaliação a partir do primeiro semestre do ano que vem. A principal aposta da prefeitura é um novo modelo de ônibus elétrico, cuja bateria é recarregada nos pontos de ônibus em no máximo 20 segundos.
Serão usados dois trólebus que já circularam na cidade pelo consórcio responsável pelo desenvolvimento do sistema. Os testes com o “modelo de carga rápida” devem começar no primeiro semestre de 2012.
O projeto, ainda em fase de elaboração, se baseará na tecnologia dos trólebus. A diferença é que esses ônibus não terão as tradicionais alavancas que coletam a energia da rede aérea, que alimenta e impulsiona os veículos. “Haverá uma antena para captar a eletricidade. Em cada parada será colocada uma base de recarga. Com isso, os ônibus andarão mais dois pontos, onde serão reabastecidos em até 20 segundos”, explica Márcio Schettino, assessor de assuntos ambientais da SMT.
Na avaliação de Jaime Waisman, especialista em transporte, o modelo elétrico é a melhor escolha, já que ele é o único que efetivamente não emite poluentes. “É uma tecnologia mais cara e, por isso, mais difícil de ser colocada em prática”, diz Waisman.
“Mais importante agora é controlar a poluição dos carros e das motos. Os dois são os que mais prejudicam o ar da cidade.” completa o Engenheiro.
Cidade já tentou converter trólebus

Em 2003 a SPtrans já converteu 5 trólebus para a tecnologia Híbrido. Os veículos passaram por testes e operaram com passageiros em diversas linhas da capital. Mas, misteriosamente eles estão encostados sem respectiva de volta. Quem passar pela Avenida Guido Caloi, verá na antiga garagem da Viação Santo Amaro os veículos convertidos.
A prefeitura têm planos para o trólebus convencional, este que quando bem operado têm confiabilidade na operação. Entre os planos está previsto a reforma de grande parte da rede aérea. No entanto, da modernização na frota prevista para 2010 com 140 novos trólebus, apenas 13 chegaram para o consorcio leste 4.

Por Renato Lobo


 

sábado, 24 de setembro de 2011

EMTU estuda repotencializar rede entre São Bernardo e São Mateus

22/09/11 - Via Trólebus

No dia Mundial Sem Carro, nada melhor que usar o transporte público, e se ele for eletrificado melhor ainda! A EMTU publicou em seu site oficial novos prazos para a repotencialização do trecho entre Piraporinha, Ferrazópolis e São Mateus, que segundo a empresa será concluído em 2012.P Devido as subestações serem de menores portes, é comum as oscilações de energia.
A EMTU publicou ainda que estão em testes operacionais o trecho eletrificado entre Piraporinha e Jabaquara. Não é difícil ver trólebus rodando neste trecho, principalmente no horário noturno.

Nada foi mencionado sobre a eletrificação do trecho entre Diadema e o Brooklin, antes prometido também para 2012.

A Empresa que regula os ônibus intermunicipais destaca ainda o projeto “Ônibus a Célula a Combustível Hidrogênio para Transporte Urbano no Brasil”. O primeiro protótipo está operando nas linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) para análise de desempenho da nova tecnologia e mais três veículos estão em fabricação.
Por Renato Lobo
713share4share25 

sábado, 27 de agosto de 2011

Continua o teste de trólebus entre Diadema e Jabaquara

22/08/2011 - Via Trolebus

Quem passa no trecho entre Piraporinha e Jabaquara, do corredor Metropolitano de ônibus, já pode cruzar com trólebus que estão em treinamento dos motoristas. Hoje foi flagrado no Terminal Diadema, o veículo 7201 da empresa Metra. Segundo informações do nosso colaborador Wagner, o veículo esteve hoje no terminal por volta do meia dia . No próximo mês os trólebus vão rodar até o Jabaquara.

De acordo com a EMTU, a previsão para colocação da rede de trólebus também no trecho entre Diadema e o Brooklin, é para 2012, no entanto o próprio secretário de transportes, Jurandir Fernandes já sinalizou que não está nos planos da administração a colocação dos cabos. 

Os ônibus elétricos são ideais para vias segregadas, já que possuem aceleração constante, não utilizam marchas, e não poluem o meio ambiente. Quando trafegam em pavimento rígido (concreto) são minimizados as panes nos cabos e o escape das alavancas, muito conhecidas em São Paulo. O rendimento energético do trólebus é de 80% enquanto os veículos com motor a combustão fica em torno de 20%.

Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nova Zelândia importa trólebus brasileiro

17/06/2011 - Webtranspo

O sistema da Eletra ajuda a reduzir poluentes

Além da Nova Zelândia, Eletra abastece mercado de Rosário, Argentina

Com o objetivo de transformar a Nova Zelândia o pioneiro no mundo na neutralização das emissões de carbono, Helen Clark, primeira ministra daquele país, investiu R$ 45 milhões em um projeto para mudar o sistema de tração do diesel para elétrico de parte da frota de ônibus da capital Wellington. A empresa escolhida foi a brasileira Eletra, cuja tecnologia está aplicada em 62 unidades atualmente.

Para José Antonio do Nascimento, diretor de comércio internacional da Eletra, as inovações desenvolvidas pela empresa e adquiridas pelo sistema de transporte coletivo de Wellington atendem às solicitações de empresários e gestores, que querem diminuir a poluição, custos e usar de maneira mais eficiente a energia elétrica.

De acordo com a empresa, o primeiro veículo elétrico fabricado no Brasil começou a operar naquele país em 2004. O sucesso da inciativa fez com a cidade ampliasse o número de trólebus em circulação. Além da Nova Zelândia, a Eletra forneceu 25 unidades para a cidade de Rosário, na Argentina.

No Brasil, o sistema é utilizado há anos em 38 veículos elétricos que transitam na Grande São Paulo, no corredor São Mateus-Jabaquara, com extensão de 33 quilômetros, operado pela concessionária Metra. Recentemente, a prefeitura da capital paulista iniciou conversas para retomada de investimento nesse tipo de veículo para circular na metrópole.

Para Nascimento, os veículos fornecidos à Nova Zelândia, além de oferecerem “poluição zero”, são dotados de tecnologia que garante maior performance durante o tráfego.

“Os trólebus da Eletra dispõem de alavancas pneumáticas que impedem o ricocheteamento na rede elétrica, sistema de chaveamento de rede por meio de botão e não mais por aceleração, e também de um conjunto autônomo de baterias que permite que circulem por até três quilômetros desconectados da fiação”, comenta o executivo.

Rio de Janeiro

No início deste mês, a secretaria municipal do Rio de Janeiro anunciou um programa que testará por mais de um ano dez modelos de ônibus híbridos e elétricos de diversos fabricantes, entre eles a Eletra.

De acordo com a secretaria, os modelos serão testados em condições reais de circulação, nos centros urbanos e em linhas de corredores expressos BRT em viagens da linha 123 (Central - Copacabana). Os resultados serão utilizados na elaboração de recomendações para o desenvolvimento do mercado de ônibus híbrido e elétrico na América Latina.

Tal análise contemplará as barreiras para incorporação da tecnologia tanto do ponto de vista de suprimento como de demanda, com objetivo de estimular a produção regional de ônibus híbrido ou elétrico.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ônibus 100% elétrico da BYD fará teste em SP

16/06/2011 - Revista Carsale

Carsale - Ainda este ano, as cidades de São Paulo e Curitiba deverão iniciar os testes com o ônibus “verde” e-Bus K9, primeiro veículo elétrico de transporte coletivo desenhado e produzido pela montadora chinesa BYD. Ele é tracionado com motores instalados junto às rodas, que são alimentados por um conjunto de baterias.



A diferença para os tradicionais tróleibus utilizados no Brasil é que não precisa de uma cara rede com fios para a sua alimentação. Além de silencioso, eles tem mais mobilidade e nível de emissão zero de poluentes. A vantagem é que pode trafegar em qualquer faixa ou percurso, sem risco de ficar paralisado por eventuais quedas de energia na rede.

O ônibus será testado em condições reais de circulação para avaliar a redução das emissões de gases do efeito estufa, os custos envolvidos e a confiabilidade da nova tecnologia. O projeto faz parte do programa da Clinton Climate Initiative (CCI), da Fundação William J. Clinton, e se estenderá a outras cidades latino-americanas da Rede C40, que incluem São Paulo, Curitiba e Bogotá.

Os resultados serão utilizados na elaboração de um relatório para o desenvolvimento do mercado de ônibus híbrido e elétrico na América Latina. A expectativa é introduzir 9.000 desses veículos na frota de várias cidades a partir de 2012, a fim de reduzir as emissões anuais de dióxido de carbono em 556 mil toneladas até 2016.

Recentemente, a BYD fez uma proposta ao governo do Chile para transformar Santiago na cidade pioneira para a implantação de transporte público com veículos (ônibus e táxis) 100% elétricos, como meio de reduzir a poluição na capital chilena.

O e-Bus K9 e os táxis e6 incorporam um avançado sistema de baterias de Fe, tecnologia inteiramente desenvolvida pela BYD e um sistema inteligente de gerenciamento de energia. Equipados com painéis solares sobre a capota, como fonte de energia auxiliar, os ônibus 100% elétricos da empresa chinesa têm 12 metros de comprimento e possuem autonomia para rodar 250 km. A recarga completa pode ser feita em apenas 3h30. Esse mesmo conjunto de baterias está presente nos táxis elétricos e6, que atingem uma autonomia para 300 km e chegam a uma velocidade de 140 km/h.

Eletropaulo começa instalar postes para rede de trólebus em viaduto estaiado

15/06/2011 - Via Trólebus


Estão sendo instalados os postes para sustentação da rede elétrica dos trólebus no viaduto estaiado que passa por cima da Avenida Salim Maluf, ligando a rua Padre Adelino. Desde 2008 os trólebus deixaram de circular na linha 2101, que liga a Praça Silvio Romero até a praça da Sé, e seu atendimento 2101/41 que liga a a praça Silvio Romero ao terminal Vila Prudente, próximo ao metrô. Dias atras nós postamos sobre estes postes que indicariam a instalação da rede aérea (reveja matéria). Hoje foram divulgadas em redes sociais imagens dos postes feitas por Sergio Mazzi, no forum Skycrapercity.

A instalação dos cabos não significa volta imediata dos trólebus para a linha, pelo menos por enquanto. Lembramos que o conograma de renovação dos trólebus está atrasado, desde 2010, ou seja, existem menos trólebus rodando do que era previsto.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Kassab diz que vai substituir parte da frota de trólebus até o ano que vêm

13/06/2011 - Via Trólebus


Eles são apenas 200 entre quase 15 mil. São silenciosos, confortáveis e não poluem. E todo mundo que já utilizou um se lembra do quanto teve que esperar até que o cobrador, ou o próprio motorista, recolocasse o cabo que soltou do sistema elétrico.

Nos últimos anos, os trólebus andaram um pouco esquecidos na cidade. Mas, de olho na imagem de "prefeito verde", Gilberto Kassab (PSD) quer "reinventá-los" e substituir toda a frota atual.

Depois, a meta é ampliar ainda mais a presença dos ônibus elétricos, que serão usados, principalmente, em corredores. Uma das ideias é que o futuro corredor da Radial Leste, ainda em projeto, opere com os trólebus.

A substituição da frota é uma promessa de campanha e faz parte da Agenda 2012, o plano de metas apresentado por Kassab para sua gestão.


O plano previa que cem trólebus fossem substituídos em 2009 e 2010. A informação também consta do contrato das empresas que operam o sistema na zona leste.
Porém, apenas 12 veículos novos chegaram no período. A antiga fornecedora saiu do mercado, diz a prefeitura.

A "nova geração" está próxima, promete a Secretaria de Transportes. Dois fabricantes apresentaram propostas, e o primeiro novo veículo chega no mês que vem.
Além disso, a rede de 201,4 km de cabos será reformada. A empresa que vencer a licitação também terá de dar manutenção no sistema por cinco anos. Vai receber R$ 109 milhões pelo serviço.

"É interessante que isso seja feito. A gente sempre fica cutucando a prefeitura para que novos corredores sejam instalados e que o sistema não fique estagnado", disse Jorge Moraes, da ONG Respira São Paulo e projetista de redes eletrificadas aéreas.
Ele diz, por exemplo, que o corredor de ônibus da avenida Celso Garcia está subutilizado e comportaria muitos mais trólebus que os atuais.

Marcelo Branco, secretário de Transportes, também defende a ideia. Segundo ele, após a substituição da frota atual, a meta é incrementar áreas com rede, mas sem trólebus funcionando - como, por exemplo, o corredor de ônibus Casa Verde-Centro.
Do total de 201,4 km de redes aéreas de São Paulo, implantados principalmente na década de 1980, só 137 km são usados atualmente.

Ganho ambiental

O principal argumento para o reforço dos trólebus é o ganho ambiental. Mas há ganho financeiro também, garante Marcelo Branco.

"O trólebus custa o dobro do ônibus comum [que tem um valor aproximado de R$ 300 mil], mas também dura o dobro, e a manutenção é mais barata", diz.

Resta resolver um problema do sistema, segundo críticos: a poluição visual gerada pelos fios expostos e pelos postes que os seguram. Isso poderia ser minimizado com o uso de postes ornamentais.

Com as informações de Folha / Uol

sábado, 11 de junho de 2011

Prefeitura de São Paulo não renova a frota dos ''Trolebus'' conforme prometeu, apenas 12 dos 140 novos ônibus chegaram

10/06/2011 - Via Trólebus

A SPtrans deve realizar mais um leilão de materiais no dia 15 de junho. Entre as “sucatas” estão 35 trólebus Marcopolo Torino GV, iguais aos que rodam na capital paulista, e também 4 ônibus híbridos que antes rodavam como trólebus, convertidos em 2004. De acordo com a SPtrans, estes veículos não possuem mais condições de operação, já que muito deles apresentam problemas mecânicos, como chassi quebrados, entretanto o que chama a atenção é que cerca de 24 trólebus iguais a estes que vão para o leilão, rodam sem maiores problemas no corredor São Mateus – Jabaquara, inclusive estes veículos foram adquiridos por meio de um leilão igual a este. 6 destes trólebus possuem adesivos comemorativos dos 50 e 60 anos do serviço no Brasil.

Outra justificativa da venda dos trólebus, é que o chassi foi fabricado na década de 80, variando entre 1979 e até 1982. Só que este ônibus passaram por modernização entre 1996 e 1998 pela extinta Eletrobus. A empresa iniciou a reforma dos veículos herdados da CMTC, recebendo nova carroceria (modelo Torino Geração V, fabricada pela Marcopolo), além de terem seus chassis e equipamentos elétricos/eletrônicos totalmente reformados, com exceção para os trólebus com controle de tração a contatores, que receberam novos sistemas, do tipo chopper IGBT, fabricados pela Powertronics.

Se por um lado a prefeitura por meio da SPtrans leiloa os veículos, pelo outro não faz valer o contrato de concessão da empresa Himalaia, onde é previsto 140 novos trólebus até 2010, mas apenas 12 chegaram.

Enquanto a prefeitura se desfaz de ônibus 100 % ecológicos, reforça a propagada nos ônibus com o selo ecofrota, veículos que reduzem em até 90% a emissão de material particulado na atmosfera em relação aos coletivos movidos a diesel. Diminuem também em 80% a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, em 62% a emissão de óxidos de nitrogênio e não liberam enxofre, o causador da chuva ácida.

Se comparado com administrações anteriores, a atual gestão vem se mostrando favorável aos trólebus, com a contratação de uma empresa para cuidar da rede aérea dos trólebus, inclusive com edital que vai ser lançado em breve. Mas esse novo leilão pegou todos aqueles que querem o trólebus de surpresa, ou não!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Trólebus Articulado que éra Diesel, já em operação no corredor metropolitano São Mateus-Jabaquara

09/06/2011 - Via Trólebus


O trólebus que foi recentemente convertido da empresa Metra de prefixo 8150, já opera com passageiros na linha 285 que liga o Terminal São Mateus até o Terminal Ferrazópolis, segundo informações do colaborador Wagner transmitidas ao portal Via Trolebus. Recentemente a empresa fez a conversão à partir de um ônibus articulado à diesel, afim de testar o desempenho, já que a operadora vai precisar de mais ônibus elétricos para operar o trecho recém eletrificado entre o Terminal Piraporinha e o Terminal Jabaquara.


Por falar em eletrificação, foi avistado o antigo trólebus cobrasma em testes no trecho de Diadema. O veículo remanescente foi preservado, e hoje é usado para testes. Em julho a Metra pretende iniciar a operação com trólebus em parte das linhas que atendem o trecho. 


Ainda este ano são previstos trólebus com marcha autônoma para testes no corredor São Mateus - Jabaquara, além da repotencialização de parte da malha elétrica do corredor. Tais ações são imprescindíveis para a operação eficaz dos veículos.

terça-feira, 31 de maio de 2011

PRESIDENTE DA METRA OFICIALIZA NOVIDADES DO CORREDOR ABD COM EXCLUSIVIDADE

31/05/2011 - CBN, Adamo Bazani


Solução Econômica, sustentável, ecológica e com investimentos feitos de forma responsável. Metra testa ônibus diesel articulado que foi convertido em trólebus. A iniciativa é inédita nesta fase atual dos transportes. Um dos ganhos é que não houve acréscimo de frota com o ônibus continuando a existir e a poluir e um trólebus a mais. Com a transformação, a unidade deixou de emitir poluição totalmente. Mais veículos podem ser convertidos. O ônibus já estava se aproximando da idade máxima, mas o trólebus pode ter um tempo de vida útil permitido por lei maior. Foto: Samuel Tuzi ao Blog Via Trólebus, nosso parceiro.

Metra em setembro deve operar com ônibus híbrido de 15 e de 18 metros
Informação foi adiantada ao Blog Ponto de Ônibus pela presidente da empresa, Maria Beatriz Setti Braga, em entrevista exclusiva

A presidente do Grupo Metra, empresa que opera há 14 anos o Corredor Metropolitano ABD, entre São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, e Jabaquara, na Zona Sul da Capital Paulista, Maria Beatriz Setti Braga adiantou ao Blog Ponto de Ônibus, uma série de novidades que os passageiros dos serviços devem ter a disposição nos próximos meses.

Afirmando que o Trólebus, um veículo totalmente limpo, é uma solução que o Planeta Agradece, Maria Beatriz Setti Braga disse que já estão em elaboração ônibus elétricos ligados a rede aérea que possuem baterias quer podem dar autonomia entre 3 e 5 quilômetros de circulação, sem depender da energia transmitida pelos fios da rede.

Isso vai evitar problemas de tráfego de ônibus no Corredor Metropolitano ABD. Isso porque, muitas vezes cai a rede dos trólebus e o veículo fica parado em pontos de difícil ultrapassagem o que complica a circulação dos outros ônibus da empresa.

Com os novos trólebus que contam com esta bateria auxiliar, mesmo que a rede caia, ele pode se deslocar até um ponto melhor, que não impeça a circulação de outros veículos ou, dependendo de onde o problema ocorrer, ser recolhidos para a garagem.

Os problemas de queda de energias também serão minimizados com a repotencialização do trecho entre Piraporinha (Diadema) e São Mateus, na zona Leste de São Paulo.

O presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior disse que os custos devem ser em torno de R$ 37,5 milhões. O edital que definirá a empresa que vai fazer a repotencialização será definido já neste mês de junho, segundo a EMTU.

Maria Beatriz Setti Braga disse também que a partir de setembro, o corredor ganha também novos ônibus elétricos híbridos, que serão inéditos no País. Isso porque são veículos mais modernos que os conhecidos até agora e haverá duas versões: de 15 metros, com três eixos, e de 18 metros, articulados.

A empresária também comemorou o fato de o trecho Piraporinha (Diadema) – Jabaquara (zona Sul de São Paulo) receber trólebus já no mês de julho.

O trajeto de 11 quilômetros já deveria ter sido eletrificado há 24 anos, época que o Corredor ABD foi inaugurado. Mas a inauguração em dezembro de 1988 se deu de forma incompleta quanto a rede para trólebus.

Desencontros entre poder público e as empresas que fariam a eletrificação, além de muitas gestões não terem priorizado o assunto na época, fizeram com que houvesse este atraso. Mas agora, os trólebus serão realidade neste trecho.

“Precisamos transportar e não poluir” – enfatizou Maria Beatriz Setti Braga.

Para ela, o trabalho desenvolvido pela Metra e pela Eletra mostra que o trólebus não é um veículo em desuso e que está cada vez mais moderno.

Basta investimento, vontade e via prioritária para este tipo de veículo que é o único economicamente viável que não produz nenhum tipo de poluente em sua operação.

“Estamos vivendo um momento que São Paulo mais que urgentemente precisa de menos poluição” – disse Maria Beatriz Setti Braga.

Além de veículos novos, a Metra tem encarado o desafio de transformar ônibus convencionais, que já estavam em sua idade próxima ao limite, em trólebus, cuja a idade máxima é maior.

É uma solução vantajosa sob vários aspectos. Primeiro porque coloca na rua mais um veículo que não emite nenhuma poluição em substituição direta ao ônibus que antes lançava poluição. Depois porque aproveita um estrutura de chassi e carroceria já feita, realizando as adaptações necessárias. Isso deixa o trólebus mais barato e o investimento torna-se responsável.

O ônibus convertido em trólebus foi mais uma vez às ruas no sábado , dia 28 de maio de 2011, para testes e foi flagrado por Samuel Tuzi. A matéria completa você confere no Blog Via Trólebus, parceiro do Blog Ponto de Ônibus.

Você pode conferir em

http://viatrolebus.blogspot.com/2011/05/metra-converte-onibus-diesel-em.html

Enquanto são investidas e discutidas grandes fortunas em ônibus de tecnologia limpa, a Metra dá o exemplo de que com recursos aplicados de forma responsável e dentro das realidades econômica, é possível transformar os transportes coletivos em mais amigos do meio ambiente ainda.

O que ocorre com o Corredor ABD, que liga São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, ao Jabaquara, na Zona Sul da Capital Paulista, passando pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, em 33 quilômetros, é o contrário do que ocorre com o sistema de trólebus da Capital Paulista.

Desde 2003, o número de ônibus elétricos caiu pela metade e atualmente, os trólebus que operam no Consórcio Leste 4 apresentam problemas de conservação. Eles não operam em vias exclusivas, o que desgasta os veículos, mas também sofrem com problemas independentes do fato de não terem corredor segregado, como manutenção da carroceria (são comuns pontos de ferrugem), do sistema geral e sujeira. Há veículos da Viação Himalaia, operadora dos trólebus pelo Consórcio Leste 4, que têm a mesma idade ou até inferior aos da Metra, mas em estado precário e com maior desgaste.

Maria Beatriz Setti Braga conversou com a reportagem do Blog Ponto de ônibus na última sexta-feira, dia 27 de maio, durante cerimônia de apresentação do IQT – Índice de Qualidade do Transporte da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), no qual a Metra conseguiu o primeiro lugar no ranking entre as 39 empresas que prestam serviços nas três regiões metropolitanas do Estado: Baixada Santista, Campinas e São Paulo.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Metra converte Ônibus à diesel em Trólebus

28/05/2011 - Via Trólebus

Neste sábado, quem passou pelo ABC pode ver um novo trólebus articulado rodando em testes no corredor São Mateus - Jabaquara. Na verdade, não é tão novo assim. A operadora Metra juntamente com a empresa Eletra que fabrica trações elétricas para ônibus elétricos e hibridos converteram o veículo 8040 a diesel para trólebus, agora com a numeração 8150, e o que é melhor: Menos um ônibus à poluir o ar, fazendo jus ao nome Corredor Verde, apelido dado a via segregada. As imagens exclusivas, foram cedidas pelo nosso colaborador Samuel Tuzi, que ao acaso conseguiu fazer o registro.

Trólebus convertido

Veículo à diesel 8040 antes da conversão

Segundo informações do motorista Wagner, este veículo deve receber uma nova pintura padronizada, semelhante ao trólebus 7301


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Trólebus voltará para Casa Verde, diz SPTrans

25/05/2011 - Via Trólebus


Foi realizado hoje na sede do Sindicato dos Engenheiros, no centro de São Paulo, um seminário promovido pelo MovimentoNossa São Paulo com o tema: O desafio do transporte público. Ônibus e Corredores. Estiveram presentes os representantes da SPtrans, do MPL, e do sindicato da empresas e dos motoristas e cobradores. 

No final das palestras foi aberto ao público presente perguntas pertinentes ao assunto discutido. Dois integrantes do Movimento Respira São Pauloquestionaram a atuação da SPtrans na questão do trólebus, já que o modal é o mais indicado para operações de vias segregadas. Gilberto Teixeira, representante da SPtrans, garantiu que a rede será totalmente modernizada após a contratação de uma empresa que deve cuidar da problemática malha elétrica, e citou o corredor das Avenidas Rio Branco/Marques de São Vicente que ligam o centro ao bairro da Casa Verde, que será recuperada e adequada para a operação dos trólebus. Desde 2005 os ônibus elétricos sumiram do trecho devido à reforma das paradas do corredor, e após a conclusão da obra os veículos não retornaram sobre o pretexto de que a empresa operadora da área, no caso a Sambaíba, não dispunha dessa tecnologia, mesmo com a rede e subestações instaladas prontas para o uso.

EMTU adia licitação para escolher empresa que vai cuidar da rede de trólebus

24/05/2011 - Via Trólebus

Nesta segunda feira foi adiada a licitação da EMTU para escolher uma empresa para manutenção e operação da rede elétrica que alimenta o sistema trólebus no corredor metropolitano do ABD. No começo deste ano a EMTU publicou um edital de licitação para contratação de uma empresa para prestação de serviço de manutenção corretiva e preventiva da rede aérea do corredor. A sessão pública que aconteceria no dia 25 de maio, no entanto foi cancelada momentaneamente para avaliação do edital.

Atrasos

A promessa era de concluir a obra em setembro do ano passado. Segundo presidente da EMTU em entrevista ao Diário do Grande ABC, o atraso se deu por problemas burocráticos, encerrados em acordo com a Eletropaulo. os trólebus começaram a rodar efetivamente com passageiros em julho, substituindo parte da frota movida a combustão por ônibus elétricos, a médio prazo. Silva Júnior explicou que a chegada de mais trólebus não significa o término dos coletivos tradicionais, pois é preciso manter contingente para os casos de panes elétricas. Entretanto existem outras soluções para que os trólebus não parem diante de uma pane nos cabos: Trólebus com marcha autônoma.

Para evitar as faltas de energia, a EMTU vai lançar na primeira quinzena de junho a licitação para a repotencialização da energia no restante do corredor, entre Piraporinha e São Mateus, em São Paulo.

O presidente admitiu que o sistema está com a capacidade comprometida. "Está obsoleto. Se colocarmos todos os trólebus no corredor, cai a rede, porque não aguenta." A estimativa é de que repotencializar os 22 quilômetros do trecho custe R$ 37,5 milhões.

Eletra vai produzir trólebus Articulado e de 15 metros

24/05/2011 - Via Trolebus



A empresa Eletra, que produz tração elétrica para trólebus divulgou recentemente na sua página a construção de 2 novos ônibus elétricos, um de 15 metros com chassi Scania e o outro articulado com chassi Mercedes, ambos encarroçado pela Caio/Induscar. Estes novos veículos terão o controle de tração Eletra com conjunto WEG (motor+inversor) iguais ao veículo 7400 em operação há cerca de 2 anos no corredor metropolitano do ABD operado pela Metra, que deve optar por esta tecnologia em todos os trólebus novos à serem adquiridos.

Mas, não foi divulgado para qual sistema serão esses 2 ônibus elétricos novos, já que ambos, do ABD ou de São Paulo precisam (devem) ou renovar a frota ou adquirir mais unidades.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

JULHO É O MÊS DOS TRÓLEBUS ENTRE PIRAPORINHA E JABAQUARA

23/05/2011 - CBN, Adamo Bazani


Trólebus da Metra no ABC Paulista. Depois de mais de 23 anos de atraso finalmente os veículos elétricos vão circular nos 11 quilômetros entre Piraporinha (Diadema) e Jabaquara (zona Sul de São Paulo), como previa o projeto original dos anos de 1980 e como já deveria ter ocorrido em setembro do ano passado, como era a promessa do Governo do Estado de São Paulo. Presidente da EMTU disse que rede do ABC Paulista está obsoleta e do jeito que se encontra agora, se todos os trólebus fossem colocados em circulação ao mesmo tempo, a rede não agüentaria e cairia. Foto: Adamo Bazani.

EMTU garante: Piraporinha a Jabaquara terá trólebus
Presidente da EMTU, Joaquim Lopes, dz que sistema elétrico está obsoleto e se todos os trolebus fossem colocados no Corredor ABD ao mesmo tempo, a rede não agüentaria

O Corredor Metropolitano ABD que em seus 33 quilômetros de extensão liga São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, ao bairro do Jabaquara, na zona Sul da Capital Paulista, atendendo os municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, fez parte de um projeto de integração entre as principais cidades da região metropolitana que necessitam de redes de transportes rápidas e que ganham prioridade no contexto de maior relação entre estes municípios.

Na verdade, a ligação entre São Paulo e o ABC Paulista seria apenas uma das várias propostas no início dos anos de 1980.

Já naquela época, há mais de 30 anos, e na verdade, bem antes disso, não era possível mais pensar nas cidades isoladamente. As características econômicas mudavam e o deslocamento de pessoas entre cidades se tornava mais intenso.

Mas o Corredor ABD foi o único sistema metropolitano de ônibus e trólebus a sair do papel, com as obras iniciando em 1985, na gestão de Franco Montoro, e sendo entregues em 1988, na gestão de Orestes Quércia.

Mesmo assim, como parece ter virado hábito no País, estas obras não foram entregues completas.
O projeto inicial era que todo o corredor fosse eletrificado e que já existisse a ligação entre Diadema – Berrini, via Brooklin, que só foi inaugurada na metade do ano passado.

Depois de 23 anos, finalmente, pelo menos mais um trecho do Corredor será eletrificado para receber trólebus, que são veículos mais duradouros, confortáveis, em comparação aos ônibus convencionais e que não emitem poluição.

Trata-se do trecho entre Piraporinha (em Diadema) e Jabaquara (na zona Sul de São Paulo), com 11 quilômetros de extensão, que operou todo este tempo apenas com ônibus diesel.

Mesmo assim, a eletrificação sairá com mais um atraso, já que os serviços de trólebus deveriam começar em setembro de 2010.

O presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC disse que em julho começam a rodar trólebus entre Piraporinha e Jabaquara, algo previsto pelos já falecidos Franco Montoro e Orestes Quércia.

Ele justificou o atraso de setembro do ano passado para julho deste ano a problemas burocráticos que foram solucionados depois de acordos com a Eletropaulo, que não é mais detentora da rede de trólebus.

Mesmo assim, Joaquim disse que ainda nem todos os veículos a servirem o trecho serão elétricos. Haverá veículos diesel para qualquer emergência em relação a problemas na alimentação da rede.

Ao repórter André Vieira, Joaquim Lopes reconheceu que o sistema elétrico do Corredor ABD está obsoleto e precisa ser repotencializado.

“Está obsoleto. Se colocarmos todos os trólebus no corredor, cai a rede, porque não agüenta” – disse Joaquim Lopes da Silva Júnior

Em junho, o Governo do Estado de São Paulo promete repotencializar o trecho já eletrificado entre Piraporinha (em Diadema) e São Mateus (zona Leste de São Paulo)

A estimativa de custo para isso, nos 22 quilômetros do percurso, é de R$ 37,5 milhões.

O Corredor Metropolitano ABD, operado pela Metra, é considerado ideal para o funcionamento de trólebus.

Isso porque ele se trata de uma via segregada, de concreto que é um tipo de piso mais adaptado para veículos pesados como ônibus e trólebus, por onde só circulam veículos de transporte coletivo, com o viário em condições melhores, o que reduz a tão reclamada por parte dos passageiros queda das alavancas que ligam os trólebus a rede aérea e desgasta menos o veículo, por não haver buracos, valetas e desníveis, aumentando a durabilidade dos ônibus e dos trólebus, que por eles mesmo têm a vida útil pelo menos 3 vezes maior que os ônibus convencionais.

Nesta segunda-feira, inclusive, sobre transportes limpos, dentro da série Respirar, do SPTV, da TV Globo, o jornalístico mostrou como os trólebus são eficientes quando circulam em vias próprias e segregadas, a exemplo do que ocorre no Corredor ABD.

http://g1.globo.com/sao-paulo/respirar/noticia/2011/05/combustiveis-alternativos-podem-ajudar-melhorar-qualidade-do-ar.html

Ainda sobre o Corredor ABD, já está em estudo a transformação dos atuais 110 pontos de ônibus e trólebus em estações, como as de Curitiba, com a possibilidade de pagamento de passagem antes do embarque nos veículos, o que aumenta a velocidade operacional, diminuindo o tempo de parada, e a segurança para os passageiros.

Ainda não há um prazo definido para a instalação das estações por conta da diferença de tamanho entre os pontos e calçadas, que não são padronizados. Haverá a necessidade de estações com dimensões diferentes, pois além destes fatores, a demanda de passageiros varia a cada ponto.

Somente no segundo semestre deste ano é que deve ser concluída a análise de instalação deste tipo de parada.

A Eletra, empresa do Grupo da Metra, operadora do Corredor ABD, já tem estudos em fase final de trólebus com baterias que permitem que ele circule por alguns quilômetros caso a rede de energia aérea possa apresentar falhas e já conseguiu transformar um ônibus diesel em trólebus mais moderno e até com melhor desempenho e mais forte.

O presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, confirmou informação já divulgada pelo Blog Ponto de ônibus, de Adamo Bazani, de que os trólebus e ônibus da Metra devem aceitar ainda este ano, entre agosto e setembro, o Cartão BOM, que é usado nos ônibus intermunicipais das 39 cidades da Região Metropolitana de São Paulo.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Trólebus terá Cartão BOM até setembro

23/05/2011 - Diário do Grande ABC, André Vieira 

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos promete dar andamento às melhorias no Corredor Metropolitano ABD iniciando nos próximos meses a operação dos trólebus no trecho entre Piraporinha e Jabaquara, a repotencialização o sistema elétrico até São Mateus e instalação do serviço de bilhetagem eletrônica do Cartão BOM (Bilhete Ônibus Metropolitano) nas linhas.

"É ótimo o nível de avaliação, equivalente ao do Metrô", afirmou o presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, sobre a operação do corredor que corta quatro cidades da região e a Capital. Apesar do balanço positivo, há defasagem tecnológica no sistema, que só deverá ser corrigida agora.

Utilizado pelos passageiros em coletivos intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo desde 2005, oserviço de bilhetagem eletrônica ainda não está disponível nos veículos que transitam pelo corredor, que só aceitam tíquetes de papel.

Segundo o presidente, em entrevista exclusiva ao Diário, o Cartão BOM será implementado entre agosto e setembro aos usuários do Corredor ABD, que transporta mais de 220 mil pessoas por dia.

MAIS ENERGIA

Apesar de o projeto prever operação de veículos elétricos em todo o sistema desde sua concepção, na década de 1980, a eletrificação do segmento de 11 quilômetros entre Piraporinha, em Diadema, e Jabaquara, na Capital, só começou em 2009.

A promessa era de completar o serviço em setembro do ano passado. Segundo presidente da EMTU, o atraso se deu por problemas burocráticos, encerrados em acordo com a Eletropaulo.

O transporte de passageiros começa em julho, substituindo parte da frota movida a combustão por ônibus elétricos. Silva Júnior explicou que a chegada de mais trólebus não significa o término dos coletivos tradicionais, pois é preciso manter contingente para os casos de panes elétricas.

Para evitar os apagões, a EMTU vai lançar na primeira quinzena de junho a licitação para a repotencialização da energia no restante do corredor, entre Piraporinha e São Mateus, em São Paulo.

O presidente admitiu que o sistema está com a capacidade comprometida. "Está obsoleto. Se colocarmos todos os trólebus no corredor, cai a rede, porque não aguenta." A estimativa é de que repotencializar os 22 quilômetros do trecho custe R$ 37,5 milhões.

Modelo de abrigo prevê sistema mais ágil de cobrança

Fazer dos 110 pontos do Corredor Metropolitano ABD uma pequena estação onde o passageiro paga a tarifa antes de entrar no ônibus, o que agiliza o embarque e reduz o tempo de parada.

O conceito de cobrança desembarcada, que está no modelo dos BRTs (Bus Rapid Transit), apontado por especialistas como o mais próximo do ideal, está atualmente em estudo pela EMTU.

A análise para instalação do serviço deverá ser concluída no segundo semestre. Como cada ponto recebe volume diferente de passageiros e o tamanho das calçadas não é igual, ainda é preciso fazer ajustes no projeto.

"Hoje o usuário procura o comércio para comprar o bilhete e utilizar o ônibus. O conceito de desembarcar a cobrança é trazer para a estação de embarque um dispositivo para que o passageiro possa pagar pela viagem, entrar na estação e esperar pelo trólebus", explicou o presidente da EMTU.

A finalização do estudo apontará o valor do investimento e o tempo para implementação do serviço.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Trólebus roda pela primeira vez no Jabaquara

14/05/2011 - Via Trólebus

Na madrugada de sexta para sábado, o trólebus 7211, um Busscar Urbanuss Pluss - piso baixo da empresa Metra, foi o primeiro na história a rodar no trecho entre o terminal Diadema e o Terminal Jabaquara. 


Foram executados obras civis, montagens e serviços necessários para a instalação das redes elétricas de contato e de alimentação e estações retificadoras completas, que estão sendo testadas para estar em condições de receber os veículos trólebus para operação comercial. 

Nos próximos dias os testes devem continuar até que tudo esteja sincronizado para os trólebus rodarem até o Jabaquara.

Corredor Metropolitano

Inaugurado em 1988, é gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP, vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, desde 1997 o sistema foi objeto de concessão e hoje é operado pela Concessionária Metra.

O Corredor ABD é efetivamente metropolitano, pois começa e termina na capital paulistana, passando por quatro outros municípios da Grande São Paulo: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.

Integra-se, ainda, com outros sistemas de transporte público em diversos pontos: ônibus municipais, ônibus metropolitanos, trens metropolitanos e metrô, desempenhando, assim, importante papel na estruturação do transporte coletivo na metrópole.

O projeto foi desenvolvido na década de 80, incorporando tecnologias então inovadoras: trólebus de última geração desenvolvidos especificamente para o empreendimento, estações de parada e terminais com novos conceitos arquitetônicos, bilhetagem magnética, etc.

Todo o trecho previa a utilização de trólebus, mas devido a descontinuidades politicas os elétricos só chegaram até o terminal Piraporinha.

Atualmente operam no corredor cerca de 230 ônibus distribuídos em 13 linhas que atendem, em média, 5 milhões de passageiros por mês. Dessa frota, 80 veículos são trólebus modernos com dispositivos para a acessibilidade: 23 são de piso baixo (low floor, 3 com piso dianteiro rebaixado (low entry), 46 Padron e 11 articulados. 

Fotos gentilmente cedidas por Rafael Asquini

sexta-feira, 13 de maio de 2011

EMTU testa trólebus entre o Term.Piraporinha e Term. Diadema

13/05/2011 - Via Trolebus


Nesta madrugada o primeiro trolebus a rodar com 23 anos de atraso no trecho que foi recentemente eletrificado entre o Terminal Piraporinha ao Terminal Diadema, foi o Busscar nº 7301, não foi até o Terminal Jabaquara e começou a voltar as 01h38 do dia 13.05.2011, saindo definitivamente do Terminal Diadema em direção ao Cecom as 01h44. O veículo fez 2 viagens testes para a equipe de técnicos das empresas envolvidas acompanharem o desempenho do ônibus.

Nos próximos dias devem ocorrer mais testes com outros tipos de veículos. Em breve fotos no nosso portal.

Com as informações de Norberto Polak, Wagner Giugliodori e Rodrigo Carvalho

Sai o edital de eletrificação do Corredor ABD (São Mateus – Jabaquara)

27/02/2009 - EMTU

Com as obras, todo o sistema será operado por trólebus, uma tecnologia totalmente limpa.

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP publicou no último sábado, dia 21/02, o edital para contratação de empresa especializada para as obras de instalação da rede aérea eletrificada no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara), o que viabilizará a operação total do sistema com a tecnologia trólebus (ônibus elétrico). As intervenções serão feitas no trecho de 11 quilômetros entre o Terminal Piraporinha, em Diadema, e o Terminal Jabaquara, em São Paulo. 

Com as obras, o corredor, considerado pela comunidade técnica como um dos mais expressivos investimentos em sistemas de transporte público de média capacidade no Estado de São Paulo, será totalmente eletrificado, pois o trecho de 22 quilômetros entre os Terminais São Mateus e Piraporinha já é operado por trólebus.

A empresa ou consórcio vencedor da licitação pública executará as obras civis, montagens e serviços necessários para a instalação das redes elétricas de contato e de alimentação e estações retificadoras completas, testadas e em condições de receber os veículos trólebus para operação comercial. Assim, também fica a cargo do vencedor do certame a instalação de canteiro de obras e apoio técnico, execução de desvios de tráfego e sinalização viária, de controle tecnológico, ambiental e de qualidade dos serviços.

As obras, cujo custo estimado é de R$ 19,4 milhões, devem começar no primeiro semestre deste ano e o prazo de execução previsto é de 10 meses, a contar da data de emissão da ordem de início. 

As próximas etapas para aprimorar a operação do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) serão a repotencialização da rede já existente e a eletrificação do futuro Corredor Diadema – São Paulo (Brooklin). 


Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara)

Inaugurado em 1988, o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) é referência nacional e internacional em sistemas de transporte público de média capacidade. 

Gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP, vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, desde 1997 o sistema foi objeto de concessão e hoje é operado pela Concessionária Metra.

O Corredor ABD é efetivamente metropolitano, pois começa e termina na capital paulista, passando por quatro outros municípios da Grande São Paulo: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema. 

Integra-se, ainda, com outros sistemas de transporte público em diversos pontos: ônibus municipais, ônibus metropolitanos, trens metropolitanos e metrô, desempenhando, assim, importante papel na estruturação do transporte coletivo na metrópole.

O projeto foi desenvolvido na década de 80, incorporando tecnologias então inovadoras: trólebus de última geração desenvolvidos especificamente para o empreendimento, estações de parada e terminais com novos conceitos arquitetônicos, bilhetagem magnética, etc.

Atualmente operam no corredor cerca de 230 ônibus distribuídos em 13 linhas que atendem, em média, 5 milhões de passageiros por mês. Dessa frota, 78 veículos são trólebus modernos com dispositivos para a acessibilidade: 21 são de piso baixo (low floor, 1 com piso dianteiro rebaixado (low entry), 46 Padron e 10 articulados. No futuro, o Corredor ABD, mais uma vez, incentivará o uso de uma das tecnologias mais limpas para o transporte público.


A tecnologia trólebus

Os benefícios do uso do trólebus no transporte público são diversos, a contar pela contribuição ao meio ambiente com a redução em 100% das emissões de gás carbônico e da poluição sonora, além de propiciar mais conforto aos usuários com veículos mais modernos. 

Esta tecnologia é ideal em via totalmente exclusiva para circulação de ônibus, como a do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara), pois a rede aérea limita a mobilidade do veículo em vias comuns. 

Assessoria de Imprensa
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP

Última Atualização:27/2/2009 14:01:56