sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nova Zelândia importa trólebus brasileiro

17/06/2011 - Webtranspo

O sistema da Eletra ajuda a reduzir poluentes

Além da Nova Zelândia, Eletra abastece mercado de Rosário, Argentina

Com o objetivo de transformar a Nova Zelândia o pioneiro no mundo na neutralização das emissões de carbono, Helen Clark, primeira ministra daquele país, investiu R$ 45 milhões em um projeto para mudar o sistema de tração do diesel para elétrico de parte da frota de ônibus da capital Wellington. A empresa escolhida foi a brasileira Eletra, cuja tecnologia está aplicada em 62 unidades atualmente.

Para José Antonio do Nascimento, diretor de comércio internacional da Eletra, as inovações desenvolvidas pela empresa e adquiridas pelo sistema de transporte coletivo de Wellington atendem às solicitações de empresários e gestores, que querem diminuir a poluição, custos e usar de maneira mais eficiente a energia elétrica.

De acordo com a empresa, o primeiro veículo elétrico fabricado no Brasil começou a operar naquele país em 2004. O sucesso da inciativa fez com a cidade ampliasse o número de trólebus em circulação. Além da Nova Zelândia, a Eletra forneceu 25 unidades para a cidade de Rosário, na Argentina.

No Brasil, o sistema é utilizado há anos em 38 veículos elétricos que transitam na Grande São Paulo, no corredor São Mateus-Jabaquara, com extensão de 33 quilômetros, operado pela concessionária Metra. Recentemente, a prefeitura da capital paulista iniciou conversas para retomada de investimento nesse tipo de veículo para circular na metrópole.

Para Nascimento, os veículos fornecidos à Nova Zelândia, além de oferecerem “poluição zero”, são dotados de tecnologia que garante maior performance durante o tráfego.

“Os trólebus da Eletra dispõem de alavancas pneumáticas que impedem o ricocheteamento na rede elétrica, sistema de chaveamento de rede por meio de botão e não mais por aceleração, e também de um conjunto autônomo de baterias que permite que circulem por até três quilômetros desconectados da fiação”, comenta o executivo.

Rio de Janeiro

No início deste mês, a secretaria municipal do Rio de Janeiro anunciou um programa que testará por mais de um ano dez modelos de ônibus híbridos e elétricos de diversos fabricantes, entre eles a Eletra.

De acordo com a secretaria, os modelos serão testados em condições reais de circulação, nos centros urbanos e em linhas de corredores expressos BRT em viagens da linha 123 (Central - Copacabana). Os resultados serão utilizados na elaboração de recomendações para o desenvolvimento do mercado de ônibus híbrido e elétrico na América Latina.

Tal análise contemplará as barreiras para incorporação da tecnologia tanto do ponto de vista de suprimento como de demanda, com objetivo de estimular a produção regional de ônibus híbrido ou elétrico.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ônibus 100% elétrico da BYD fará teste em SP

16/06/2011 - Revista Carsale

Carsale - Ainda este ano, as cidades de São Paulo e Curitiba deverão iniciar os testes com o ônibus “verde” e-Bus K9, primeiro veículo elétrico de transporte coletivo desenhado e produzido pela montadora chinesa BYD. Ele é tracionado com motores instalados junto às rodas, que são alimentados por um conjunto de baterias.



A diferença para os tradicionais tróleibus utilizados no Brasil é que não precisa de uma cara rede com fios para a sua alimentação. Além de silencioso, eles tem mais mobilidade e nível de emissão zero de poluentes. A vantagem é que pode trafegar em qualquer faixa ou percurso, sem risco de ficar paralisado por eventuais quedas de energia na rede.

O ônibus será testado em condições reais de circulação para avaliar a redução das emissões de gases do efeito estufa, os custos envolvidos e a confiabilidade da nova tecnologia. O projeto faz parte do programa da Clinton Climate Initiative (CCI), da Fundação William J. Clinton, e se estenderá a outras cidades latino-americanas da Rede C40, que incluem São Paulo, Curitiba e Bogotá.

Os resultados serão utilizados na elaboração de um relatório para o desenvolvimento do mercado de ônibus híbrido e elétrico na América Latina. A expectativa é introduzir 9.000 desses veículos na frota de várias cidades a partir de 2012, a fim de reduzir as emissões anuais de dióxido de carbono em 556 mil toneladas até 2016.

Recentemente, a BYD fez uma proposta ao governo do Chile para transformar Santiago na cidade pioneira para a implantação de transporte público com veículos (ônibus e táxis) 100% elétricos, como meio de reduzir a poluição na capital chilena.

O e-Bus K9 e os táxis e6 incorporam um avançado sistema de baterias de Fe, tecnologia inteiramente desenvolvida pela BYD e um sistema inteligente de gerenciamento de energia. Equipados com painéis solares sobre a capota, como fonte de energia auxiliar, os ônibus 100% elétricos da empresa chinesa têm 12 metros de comprimento e possuem autonomia para rodar 250 km. A recarga completa pode ser feita em apenas 3h30. Esse mesmo conjunto de baterias está presente nos táxis elétricos e6, que atingem uma autonomia para 300 km e chegam a uma velocidade de 140 km/h.

Eletropaulo começa instalar postes para rede de trólebus em viaduto estaiado

15/06/2011 - Via Trólebus


Estão sendo instalados os postes para sustentação da rede elétrica dos trólebus no viaduto estaiado que passa por cima da Avenida Salim Maluf, ligando a rua Padre Adelino. Desde 2008 os trólebus deixaram de circular na linha 2101, que liga a Praça Silvio Romero até a praça da Sé, e seu atendimento 2101/41 que liga a a praça Silvio Romero ao terminal Vila Prudente, próximo ao metrô. Dias atras nós postamos sobre estes postes que indicariam a instalação da rede aérea (reveja matéria). Hoje foram divulgadas em redes sociais imagens dos postes feitas por Sergio Mazzi, no forum Skycrapercity.

A instalação dos cabos não significa volta imediata dos trólebus para a linha, pelo menos por enquanto. Lembramos que o conograma de renovação dos trólebus está atrasado, desde 2010, ou seja, existem menos trólebus rodando do que era previsto.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Kassab diz que vai substituir parte da frota de trólebus até o ano que vêm

13/06/2011 - Via Trólebus


Eles são apenas 200 entre quase 15 mil. São silenciosos, confortáveis e não poluem. E todo mundo que já utilizou um se lembra do quanto teve que esperar até que o cobrador, ou o próprio motorista, recolocasse o cabo que soltou do sistema elétrico.

Nos últimos anos, os trólebus andaram um pouco esquecidos na cidade. Mas, de olho na imagem de "prefeito verde", Gilberto Kassab (PSD) quer "reinventá-los" e substituir toda a frota atual.

Depois, a meta é ampliar ainda mais a presença dos ônibus elétricos, que serão usados, principalmente, em corredores. Uma das ideias é que o futuro corredor da Radial Leste, ainda em projeto, opere com os trólebus.

A substituição da frota é uma promessa de campanha e faz parte da Agenda 2012, o plano de metas apresentado por Kassab para sua gestão.


O plano previa que cem trólebus fossem substituídos em 2009 e 2010. A informação também consta do contrato das empresas que operam o sistema na zona leste.
Porém, apenas 12 veículos novos chegaram no período. A antiga fornecedora saiu do mercado, diz a prefeitura.

A "nova geração" está próxima, promete a Secretaria de Transportes. Dois fabricantes apresentaram propostas, e o primeiro novo veículo chega no mês que vem.
Além disso, a rede de 201,4 km de cabos será reformada. A empresa que vencer a licitação também terá de dar manutenção no sistema por cinco anos. Vai receber R$ 109 milhões pelo serviço.

"É interessante que isso seja feito. A gente sempre fica cutucando a prefeitura para que novos corredores sejam instalados e que o sistema não fique estagnado", disse Jorge Moraes, da ONG Respira São Paulo e projetista de redes eletrificadas aéreas.
Ele diz, por exemplo, que o corredor de ônibus da avenida Celso Garcia está subutilizado e comportaria muitos mais trólebus que os atuais.

Marcelo Branco, secretário de Transportes, também defende a ideia. Segundo ele, após a substituição da frota atual, a meta é incrementar áreas com rede, mas sem trólebus funcionando - como, por exemplo, o corredor de ônibus Casa Verde-Centro.
Do total de 201,4 km de redes aéreas de São Paulo, implantados principalmente na década de 1980, só 137 km são usados atualmente.

Ganho ambiental

O principal argumento para o reforço dos trólebus é o ganho ambiental. Mas há ganho financeiro também, garante Marcelo Branco.

"O trólebus custa o dobro do ônibus comum [que tem um valor aproximado de R$ 300 mil], mas também dura o dobro, e a manutenção é mais barata", diz.

Resta resolver um problema do sistema, segundo críticos: a poluição visual gerada pelos fios expostos e pelos postes que os seguram. Isso poderia ser minimizado com o uso de postes ornamentais.

Com as informações de Folha / Uol

sábado, 11 de junho de 2011

Prefeitura de São Paulo não renova a frota dos ''Trolebus'' conforme prometeu, apenas 12 dos 140 novos ônibus chegaram

10/06/2011 - Via Trólebus

A SPtrans deve realizar mais um leilão de materiais no dia 15 de junho. Entre as “sucatas” estão 35 trólebus Marcopolo Torino GV, iguais aos que rodam na capital paulista, e também 4 ônibus híbridos que antes rodavam como trólebus, convertidos em 2004. De acordo com a SPtrans, estes veículos não possuem mais condições de operação, já que muito deles apresentam problemas mecânicos, como chassi quebrados, entretanto o que chama a atenção é que cerca de 24 trólebus iguais a estes que vão para o leilão, rodam sem maiores problemas no corredor São Mateus – Jabaquara, inclusive estes veículos foram adquiridos por meio de um leilão igual a este. 6 destes trólebus possuem adesivos comemorativos dos 50 e 60 anos do serviço no Brasil.

Outra justificativa da venda dos trólebus, é que o chassi foi fabricado na década de 80, variando entre 1979 e até 1982. Só que este ônibus passaram por modernização entre 1996 e 1998 pela extinta Eletrobus. A empresa iniciou a reforma dos veículos herdados da CMTC, recebendo nova carroceria (modelo Torino Geração V, fabricada pela Marcopolo), além de terem seus chassis e equipamentos elétricos/eletrônicos totalmente reformados, com exceção para os trólebus com controle de tração a contatores, que receberam novos sistemas, do tipo chopper IGBT, fabricados pela Powertronics.

Se por um lado a prefeitura por meio da SPtrans leiloa os veículos, pelo outro não faz valer o contrato de concessão da empresa Himalaia, onde é previsto 140 novos trólebus até 2010, mas apenas 12 chegaram.

Enquanto a prefeitura se desfaz de ônibus 100 % ecológicos, reforça a propagada nos ônibus com o selo ecofrota, veículos que reduzem em até 90% a emissão de material particulado na atmosfera em relação aos coletivos movidos a diesel. Diminuem também em 80% a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global, em 62% a emissão de óxidos de nitrogênio e não liberam enxofre, o causador da chuva ácida.

Se comparado com administrações anteriores, a atual gestão vem se mostrando favorável aos trólebus, com a contratação de uma empresa para cuidar da rede aérea dos trólebus, inclusive com edital que vai ser lançado em breve. Mas esse novo leilão pegou todos aqueles que querem o trólebus de surpresa, ou não!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Trólebus Articulado que éra Diesel, já em operação no corredor metropolitano São Mateus-Jabaquara

09/06/2011 - Via Trólebus


O trólebus que foi recentemente convertido da empresa Metra de prefixo 8150, já opera com passageiros na linha 285 que liga o Terminal São Mateus até o Terminal Ferrazópolis, segundo informações do colaborador Wagner transmitidas ao portal Via Trolebus. Recentemente a empresa fez a conversão à partir de um ônibus articulado à diesel, afim de testar o desempenho, já que a operadora vai precisar de mais ônibus elétricos para operar o trecho recém eletrificado entre o Terminal Piraporinha e o Terminal Jabaquara.


Por falar em eletrificação, foi avistado o antigo trólebus cobrasma em testes no trecho de Diadema. O veículo remanescente foi preservado, e hoje é usado para testes. Em julho a Metra pretende iniciar a operação com trólebus em parte das linhas que atendem o trecho. 


Ainda este ano são previstos trólebus com marcha autônoma para testes no corredor São Mateus - Jabaquara, além da repotencialização de parte da malha elétrica do corredor. Tais ações são imprescindíveis para a operação eficaz dos veículos.