terça-feira, 31 de maio de 2011

PRESIDENTE DA METRA OFICIALIZA NOVIDADES DO CORREDOR ABD COM EXCLUSIVIDADE

31/05/2011 - CBN, Adamo Bazani


Solução Econômica, sustentável, ecológica e com investimentos feitos de forma responsável. Metra testa ônibus diesel articulado que foi convertido em trólebus. A iniciativa é inédita nesta fase atual dos transportes. Um dos ganhos é que não houve acréscimo de frota com o ônibus continuando a existir e a poluir e um trólebus a mais. Com a transformação, a unidade deixou de emitir poluição totalmente. Mais veículos podem ser convertidos. O ônibus já estava se aproximando da idade máxima, mas o trólebus pode ter um tempo de vida útil permitido por lei maior. Foto: Samuel Tuzi ao Blog Via Trólebus, nosso parceiro.

Metra em setembro deve operar com ônibus híbrido de 15 e de 18 metros
Informação foi adiantada ao Blog Ponto de Ônibus pela presidente da empresa, Maria Beatriz Setti Braga, em entrevista exclusiva

A presidente do Grupo Metra, empresa que opera há 14 anos o Corredor Metropolitano ABD, entre São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, e Jabaquara, na Zona Sul da Capital Paulista, Maria Beatriz Setti Braga adiantou ao Blog Ponto de Ônibus, uma série de novidades que os passageiros dos serviços devem ter a disposição nos próximos meses.

Afirmando que o Trólebus, um veículo totalmente limpo, é uma solução que o Planeta Agradece, Maria Beatriz Setti Braga disse que já estão em elaboração ônibus elétricos ligados a rede aérea que possuem baterias quer podem dar autonomia entre 3 e 5 quilômetros de circulação, sem depender da energia transmitida pelos fios da rede.

Isso vai evitar problemas de tráfego de ônibus no Corredor Metropolitano ABD. Isso porque, muitas vezes cai a rede dos trólebus e o veículo fica parado em pontos de difícil ultrapassagem o que complica a circulação dos outros ônibus da empresa.

Com os novos trólebus que contam com esta bateria auxiliar, mesmo que a rede caia, ele pode se deslocar até um ponto melhor, que não impeça a circulação de outros veículos ou, dependendo de onde o problema ocorrer, ser recolhidos para a garagem.

Os problemas de queda de energias também serão minimizados com a repotencialização do trecho entre Piraporinha (Diadema) e São Mateus, na zona Leste de São Paulo.

O presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior disse que os custos devem ser em torno de R$ 37,5 milhões. O edital que definirá a empresa que vai fazer a repotencialização será definido já neste mês de junho, segundo a EMTU.

Maria Beatriz Setti Braga disse também que a partir de setembro, o corredor ganha também novos ônibus elétricos híbridos, que serão inéditos no País. Isso porque são veículos mais modernos que os conhecidos até agora e haverá duas versões: de 15 metros, com três eixos, e de 18 metros, articulados.

A empresária também comemorou o fato de o trecho Piraporinha (Diadema) – Jabaquara (zona Sul de São Paulo) receber trólebus já no mês de julho.

O trajeto de 11 quilômetros já deveria ter sido eletrificado há 24 anos, época que o Corredor ABD foi inaugurado. Mas a inauguração em dezembro de 1988 se deu de forma incompleta quanto a rede para trólebus.

Desencontros entre poder público e as empresas que fariam a eletrificação, além de muitas gestões não terem priorizado o assunto na época, fizeram com que houvesse este atraso. Mas agora, os trólebus serão realidade neste trecho.

“Precisamos transportar e não poluir” – enfatizou Maria Beatriz Setti Braga.

Para ela, o trabalho desenvolvido pela Metra e pela Eletra mostra que o trólebus não é um veículo em desuso e que está cada vez mais moderno.

Basta investimento, vontade e via prioritária para este tipo de veículo que é o único economicamente viável que não produz nenhum tipo de poluente em sua operação.

“Estamos vivendo um momento que São Paulo mais que urgentemente precisa de menos poluição” – disse Maria Beatriz Setti Braga.

Além de veículos novos, a Metra tem encarado o desafio de transformar ônibus convencionais, que já estavam em sua idade próxima ao limite, em trólebus, cuja a idade máxima é maior.

É uma solução vantajosa sob vários aspectos. Primeiro porque coloca na rua mais um veículo que não emite nenhuma poluição em substituição direta ao ônibus que antes lançava poluição. Depois porque aproveita um estrutura de chassi e carroceria já feita, realizando as adaptações necessárias. Isso deixa o trólebus mais barato e o investimento torna-se responsável.

O ônibus convertido em trólebus foi mais uma vez às ruas no sábado , dia 28 de maio de 2011, para testes e foi flagrado por Samuel Tuzi. A matéria completa você confere no Blog Via Trólebus, parceiro do Blog Ponto de Ônibus.

Você pode conferir em

http://viatrolebus.blogspot.com/2011/05/metra-converte-onibus-diesel-em.html

Enquanto são investidas e discutidas grandes fortunas em ônibus de tecnologia limpa, a Metra dá o exemplo de que com recursos aplicados de forma responsável e dentro das realidades econômica, é possível transformar os transportes coletivos em mais amigos do meio ambiente ainda.

O que ocorre com o Corredor ABD, que liga São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, ao Jabaquara, na Zona Sul da Capital Paulista, passando pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, em 33 quilômetros, é o contrário do que ocorre com o sistema de trólebus da Capital Paulista.

Desde 2003, o número de ônibus elétricos caiu pela metade e atualmente, os trólebus que operam no Consórcio Leste 4 apresentam problemas de conservação. Eles não operam em vias exclusivas, o que desgasta os veículos, mas também sofrem com problemas independentes do fato de não terem corredor segregado, como manutenção da carroceria (são comuns pontos de ferrugem), do sistema geral e sujeira. Há veículos da Viação Himalaia, operadora dos trólebus pelo Consórcio Leste 4, que têm a mesma idade ou até inferior aos da Metra, mas em estado precário e com maior desgaste.

Maria Beatriz Setti Braga conversou com a reportagem do Blog Ponto de ônibus na última sexta-feira, dia 27 de maio, durante cerimônia de apresentação do IQT – Índice de Qualidade do Transporte da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), no qual a Metra conseguiu o primeiro lugar no ranking entre as 39 empresas que prestam serviços nas três regiões metropolitanas do Estado: Baixada Santista, Campinas e São Paulo.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Metra converte Ônibus à diesel em Trólebus

28/05/2011 - Via Trólebus

Neste sábado, quem passou pelo ABC pode ver um novo trólebus articulado rodando em testes no corredor São Mateus - Jabaquara. Na verdade, não é tão novo assim. A operadora Metra juntamente com a empresa Eletra que fabrica trações elétricas para ônibus elétricos e hibridos converteram o veículo 8040 a diesel para trólebus, agora com a numeração 8150, e o que é melhor: Menos um ônibus à poluir o ar, fazendo jus ao nome Corredor Verde, apelido dado a via segregada. As imagens exclusivas, foram cedidas pelo nosso colaborador Samuel Tuzi, que ao acaso conseguiu fazer o registro.

Trólebus convertido

Veículo à diesel 8040 antes da conversão

Segundo informações do motorista Wagner, este veículo deve receber uma nova pintura padronizada, semelhante ao trólebus 7301


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Trólebus voltará para Casa Verde, diz SPTrans

25/05/2011 - Via Trólebus


Foi realizado hoje na sede do Sindicato dos Engenheiros, no centro de São Paulo, um seminário promovido pelo MovimentoNossa São Paulo com o tema: O desafio do transporte público. Ônibus e Corredores. Estiveram presentes os representantes da SPtrans, do MPL, e do sindicato da empresas e dos motoristas e cobradores. 

No final das palestras foi aberto ao público presente perguntas pertinentes ao assunto discutido. Dois integrantes do Movimento Respira São Pauloquestionaram a atuação da SPtrans na questão do trólebus, já que o modal é o mais indicado para operações de vias segregadas. Gilberto Teixeira, representante da SPtrans, garantiu que a rede será totalmente modernizada após a contratação de uma empresa que deve cuidar da problemática malha elétrica, e citou o corredor das Avenidas Rio Branco/Marques de São Vicente que ligam o centro ao bairro da Casa Verde, que será recuperada e adequada para a operação dos trólebus. Desde 2005 os ônibus elétricos sumiram do trecho devido à reforma das paradas do corredor, e após a conclusão da obra os veículos não retornaram sobre o pretexto de que a empresa operadora da área, no caso a Sambaíba, não dispunha dessa tecnologia, mesmo com a rede e subestações instaladas prontas para o uso.

EMTU adia licitação para escolher empresa que vai cuidar da rede de trólebus

24/05/2011 - Via Trólebus

Nesta segunda feira foi adiada a licitação da EMTU para escolher uma empresa para manutenção e operação da rede elétrica que alimenta o sistema trólebus no corredor metropolitano do ABD. No começo deste ano a EMTU publicou um edital de licitação para contratação de uma empresa para prestação de serviço de manutenção corretiva e preventiva da rede aérea do corredor. A sessão pública que aconteceria no dia 25 de maio, no entanto foi cancelada momentaneamente para avaliação do edital.

Atrasos

A promessa era de concluir a obra em setembro do ano passado. Segundo presidente da EMTU em entrevista ao Diário do Grande ABC, o atraso se deu por problemas burocráticos, encerrados em acordo com a Eletropaulo. os trólebus começaram a rodar efetivamente com passageiros em julho, substituindo parte da frota movida a combustão por ônibus elétricos, a médio prazo. Silva Júnior explicou que a chegada de mais trólebus não significa o término dos coletivos tradicionais, pois é preciso manter contingente para os casos de panes elétricas. Entretanto existem outras soluções para que os trólebus não parem diante de uma pane nos cabos: Trólebus com marcha autônoma.

Para evitar as faltas de energia, a EMTU vai lançar na primeira quinzena de junho a licitação para a repotencialização da energia no restante do corredor, entre Piraporinha e São Mateus, em São Paulo.

O presidente admitiu que o sistema está com a capacidade comprometida. "Está obsoleto. Se colocarmos todos os trólebus no corredor, cai a rede, porque não aguenta." A estimativa é de que repotencializar os 22 quilômetros do trecho custe R$ 37,5 milhões.

Eletra vai produzir trólebus Articulado e de 15 metros

24/05/2011 - Via Trolebus



A empresa Eletra, que produz tração elétrica para trólebus divulgou recentemente na sua página a construção de 2 novos ônibus elétricos, um de 15 metros com chassi Scania e o outro articulado com chassi Mercedes, ambos encarroçado pela Caio/Induscar. Estes novos veículos terão o controle de tração Eletra com conjunto WEG (motor+inversor) iguais ao veículo 7400 em operação há cerca de 2 anos no corredor metropolitano do ABD operado pela Metra, que deve optar por esta tecnologia em todos os trólebus novos à serem adquiridos.

Mas, não foi divulgado para qual sistema serão esses 2 ônibus elétricos novos, já que ambos, do ABD ou de São Paulo precisam (devem) ou renovar a frota ou adquirir mais unidades.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

JULHO É O MÊS DOS TRÓLEBUS ENTRE PIRAPORINHA E JABAQUARA

23/05/2011 - CBN, Adamo Bazani


Trólebus da Metra no ABC Paulista. Depois de mais de 23 anos de atraso finalmente os veículos elétricos vão circular nos 11 quilômetros entre Piraporinha (Diadema) e Jabaquara (zona Sul de São Paulo), como previa o projeto original dos anos de 1980 e como já deveria ter ocorrido em setembro do ano passado, como era a promessa do Governo do Estado de São Paulo. Presidente da EMTU disse que rede do ABC Paulista está obsoleta e do jeito que se encontra agora, se todos os trólebus fossem colocados em circulação ao mesmo tempo, a rede não agüentaria e cairia. Foto: Adamo Bazani.

EMTU garante: Piraporinha a Jabaquara terá trólebus
Presidente da EMTU, Joaquim Lopes, dz que sistema elétrico está obsoleto e se todos os trolebus fossem colocados no Corredor ABD ao mesmo tempo, a rede não agüentaria

O Corredor Metropolitano ABD que em seus 33 quilômetros de extensão liga São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, ao bairro do Jabaquara, na zona Sul da Capital Paulista, atendendo os municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, fez parte de um projeto de integração entre as principais cidades da região metropolitana que necessitam de redes de transportes rápidas e que ganham prioridade no contexto de maior relação entre estes municípios.

Na verdade, a ligação entre São Paulo e o ABC Paulista seria apenas uma das várias propostas no início dos anos de 1980.

Já naquela época, há mais de 30 anos, e na verdade, bem antes disso, não era possível mais pensar nas cidades isoladamente. As características econômicas mudavam e o deslocamento de pessoas entre cidades se tornava mais intenso.

Mas o Corredor ABD foi o único sistema metropolitano de ônibus e trólebus a sair do papel, com as obras iniciando em 1985, na gestão de Franco Montoro, e sendo entregues em 1988, na gestão de Orestes Quércia.

Mesmo assim, como parece ter virado hábito no País, estas obras não foram entregues completas.
O projeto inicial era que todo o corredor fosse eletrificado e que já existisse a ligação entre Diadema – Berrini, via Brooklin, que só foi inaugurada na metade do ano passado.

Depois de 23 anos, finalmente, pelo menos mais um trecho do Corredor será eletrificado para receber trólebus, que são veículos mais duradouros, confortáveis, em comparação aos ônibus convencionais e que não emitem poluição.

Trata-se do trecho entre Piraporinha (em Diadema) e Jabaquara (na zona Sul de São Paulo), com 11 quilômetros de extensão, que operou todo este tempo apenas com ônibus diesel.

Mesmo assim, a eletrificação sairá com mais um atraso, já que os serviços de trólebus deveriam começar em setembro de 2010.

O presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, em entrevista ao jornal Diário do Grande ABC disse que em julho começam a rodar trólebus entre Piraporinha e Jabaquara, algo previsto pelos já falecidos Franco Montoro e Orestes Quércia.

Ele justificou o atraso de setembro do ano passado para julho deste ano a problemas burocráticos que foram solucionados depois de acordos com a Eletropaulo, que não é mais detentora da rede de trólebus.

Mesmo assim, Joaquim disse que ainda nem todos os veículos a servirem o trecho serão elétricos. Haverá veículos diesel para qualquer emergência em relação a problemas na alimentação da rede.

Ao repórter André Vieira, Joaquim Lopes reconheceu que o sistema elétrico do Corredor ABD está obsoleto e precisa ser repotencializado.

“Está obsoleto. Se colocarmos todos os trólebus no corredor, cai a rede, porque não agüenta” – disse Joaquim Lopes da Silva Júnior

Em junho, o Governo do Estado de São Paulo promete repotencializar o trecho já eletrificado entre Piraporinha (em Diadema) e São Mateus (zona Leste de São Paulo)

A estimativa de custo para isso, nos 22 quilômetros do percurso, é de R$ 37,5 milhões.

O Corredor Metropolitano ABD, operado pela Metra, é considerado ideal para o funcionamento de trólebus.

Isso porque ele se trata de uma via segregada, de concreto que é um tipo de piso mais adaptado para veículos pesados como ônibus e trólebus, por onde só circulam veículos de transporte coletivo, com o viário em condições melhores, o que reduz a tão reclamada por parte dos passageiros queda das alavancas que ligam os trólebus a rede aérea e desgasta menos o veículo, por não haver buracos, valetas e desníveis, aumentando a durabilidade dos ônibus e dos trólebus, que por eles mesmo têm a vida útil pelo menos 3 vezes maior que os ônibus convencionais.

Nesta segunda-feira, inclusive, sobre transportes limpos, dentro da série Respirar, do SPTV, da TV Globo, o jornalístico mostrou como os trólebus são eficientes quando circulam em vias próprias e segregadas, a exemplo do que ocorre no Corredor ABD.

http://g1.globo.com/sao-paulo/respirar/noticia/2011/05/combustiveis-alternativos-podem-ajudar-melhorar-qualidade-do-ar.html

Ainda sobre o Corredor ABD, já está em estudo a transformação dos atuais 110 pontos de ônibus e trólebus em estações, como as de Curitiba, com a possibilidade de pagamento de passagem antes do embarque nos veículos, o que aumenta a velocidade operacional, diminuindo o tempo de parada, e a segurança para os passageiros.

Ainda não há um prazo definido para a instalação das estações por conta da diferença de tamanho entre os pontos e calçadas, que não são padronizados. Haverá a necessidade de estações com dimensões diferentes, pois além destes fatores, a demanda de passageiros varia a cada ponto.

Somente no segundo semestre deste ano é que deve ser concluída a análise de instalação deste tipo de parada.

A Eletra, empresa do Grupo da Metra, operadora do Corredor ABD, já tem estudos em fase final de trólebus com baterias que permitem que ele circule por alguns quilômetros caso a rede de energia aérea possa apresentar falhas e já conseguiu transformar um ônibus diesel em trólebus mais moderno e até com melhor desempenho e mais forte.

O presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, confirmou informação já divulgada pelo Blog Ponto de ônibus, de Adamo Bazani, de que os trólebus e ônibus da Metra devem aceitar ainda este ano, entre agosto e setembro, o Cartão BOM, que é usado nos ônibus intermunicipais das 39 cidades da Região Metropolitana de São Paulo.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Trólebus terá Cartão BOM até setembro

23/05/2011 - Diário do Grande ABC, André Vieira 

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos promete dar andamento às melhorias no Corredor Metropolitano ABD iniciando nos próximos meses a operação dos trólebus no trecho entre Piraporinha e Jabaquara, a repotencialização o sistema elétrico até São Mateus e instalação do serviço de bilhetagem eletrônica do Cartão BOM (Bilhete Ônibus Metropolitano) nas linhas.

"É ótimo o nível de avaliação, equivalente ao do Metrô", afirmou o presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, sobre a operação do corredor que corta quatro cidades da região e a Capital. Apesar do balanço positivo, há defasagem tecnológica no sistema, que só deverá ser corrigida agora.

Utilizado pelos passageiros em coletivos intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo desde 2005, oserviço de bilhetagem eletrônica ainda não está disponível nos veículos que transitam pelo corredor, que só aceitam tíquetes de papel.

Segundo o presidente, em entrevista exclusiva ao Diário, o Cartão BOM será implementado entre agosto e setembro aos usuários do Corredor ABD, que transporta mais de 220 mil pessoas por dia.

MAIS ENERGIA

Apesar de o projeto prever operação de veículos elétricos em todo o sistema desde sua concepção, na década de 1980, a eletrificação do segmento de 11 quilômetros entre Piraporinha, em Diadema, e Jabaquara, na Capital, só começou em 2009.

A promessa era de completar o serviço em setembro do ano passado. Segundo presidente da EMTU, o atraso se deu por problemas burocráticos, encerrados em acordo com a Eletropaulo.

O transporte de passageiros começa em julho, substituindo parte da frota movida a combustão por ônibus elétricos. Silva Júnior explicou que a chegada de mais trólebus não significa o término dos coletivos tradicionais, pois é preciso manter contingente para os casos de panes elétricas.

Para evitar os apagões, a EMTU vai lançar na primeira quinzena de junho a licitação para a repotencialização da energia no restante do corredor, entre Piraporinha e São Mateus, em São Paulo.

O presidente admitiu que o sistema está com a capacidade comprometida. "Está obsoleto. Se colocarmos todos os trólebus no corredor, cai a rede, porque não aguenta." A estimativa é de que repotencializar os 22 quilômetros do trecho custe R$ 37,5 milhões.

Modelo de abrigo prevê sistema mais ágil de cobrança

Fazer dos 110 pontos do Corredor Metropolitano ABD uma pequena estação onde o passageiro paga a tarifa antes de entrar no ônibus, o que agiliza o embarque e reduz o tempo de parada.

O conceito de cobrança desembarcada, que está no modelo dos BRTs (Bus Rapid Transit), apontado por especialistas como o mais próximo do ideal, está atualmente em estudo pela EMTU.

A análise para instalação do serviço deverá ser concluída no segundo semestre. Como cada ponto recebe volume diferente de passageiros e o tamanho das calçadas não é igual, ainda é preciso fazer ajustes no projeto.

"Hoje o usuário procura o comércio para comprar o bilhete e utilizar o ônibus. O conceito de desembarcar a cobrança é trazer para a estação de embarque um dispositivo para que o passageiro possa pagar pela viagem, entrar na estação e esperar pelo trólebus", explicou o presidente da EMTU.

A finalização do estudo apontará o valor do investimento e o tempo para implementação do serviço.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Trólebus roda pela primeira vez no Jabaquara

14/05/2011 - Via Trólebus

Na madrugada de sexta para sábado, o trólebus 7211, um Busscar Urbanuss Pluss - piso baixo da empresa Metra, foi o primeiro na história a rodar no trecho entre o terminal Diadema e o Terminal Jabaquara. 


Foram executados obras civis, montagens e serviços necessários para a instalação das redes elétricas de contato e de alimentação e estações retificadoras completas, que estão sendo testadas para estar em condições de receber os veículos trólebus para operação comercial. 

Nos próximos dias os testes devem continuar até que tudo esteja sincronizado para os trólebus rodarem até o Jabaquara.

Corredor Metropolitano

Inaugurado em 1988, é gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP, vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, desde 1997 o sistema foi objeto de concessão e hoje é operado pela Concessionária Metra.

O Corredor ABD é efetivamente metropolitano, pois começa e termina na capital paulistana, passando por quatro outros municípios da Grande São Paulo: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.

Integra-se, ainda, com outros sistemas de transporte público em diversos pontos: ônibus municipais, ônibus metropolitanos, trens metropolitanos e metrô, desempenhando, assim, importante papel na estruturação do transporte coletivo na metrópole.

O projeto foi desenvolvido na década de 80, incorporando tecnologias então inovadoras: trólebus de última geração desenvolvidos especificamente para o empreendimento, estações de parada e terminais com novos conceitos arquitetônicos, bilhetagem magnética, etc.

Todo o trecho previa a utilização de trólebus, mas devido a descontinuidades politicas os elétricos só chegaram até o terminal Piraporinha.

Atualmente operam no corredor cerca de 230 ônibus distribuídos em 13 linhas que atendem, em média, 5 milhões de passageiros por mês. Dessa frota, 80 veículos são trólebus modernos com dispositivos para a acessibilidade: 23 são de piso baixo (low floor, 3 com piso dianteiro rebaixado (low entry), 46 Padron e 11 articulados. 

Fotos gentilmente cedidas por Rafael Asquini

sexta-feira, 13 de maio de 2011

EMTU testa trólebus entre o Term.Piraporinha e Term. Diadema

13/05/2011 - Via Trolebus


Nesta madrugada o primeiro trolebus a rodar com 23 anos de atraso no trecho que foi recentemente eletrificado entre o Terminal Piraporinha ao Terminal Diadema, foi o Busscar nº 7301, não foi até o Terminal Jabaquara e começou a voltar as 01h38 do dia 13.05.2011, saindo definitivamente do Terminal Diadema em direção ao Cecom as 01h44. O veículo fez 2 viagens testes para a equipe de técnicos das empresas envolvidas acompanharem o desempenho do ônibus.

Nos próximos dias devem ocorrer mais testes com outros tipos de veículos. Em breve fotos no nosso portal.

Com as informações de Norberto Polak, Wagner Giugliodori e Rodrigo Carvalho

Sai o edital de eletrificação do Corredor ABD (São Mateus – Jabaquara)

27/02/2009 - EMTU

Com as obras, todo o sistema será operado por trólebus, uma tecnologia totalmente limpa.

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP publicou no último sábado, dia 21/02, o edital para contratação de empresa especializada para as obras de instalação da rede aérea eletrificada no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara), o que viabilizará a operação total do sistema com a tecnologia trólebus (ônibus elétrico). As intervenções serão feitas no trecho de 11 quilômetros entre o Terminal Piraporinha, em Diadema, e o Terminal Jabaquara, em São Paulo. 

Com as obras, o corredor, considerado pela comunidade técnica como um dos mais expressivos investimentos em sistemas de transporte público de média capacidade no Estado de São Paulo, será totalmente eletrificado, pois o trecho de 22 quilômetros entre os Terminais São Mateus e Piraporinha já é operado por trólebus.

A empresa ou consórcio vencedor da licitação pública executará as obras civis, montagens e serviços necessários para a instalação das redes elétricas de contato e de alimentação e estações retificadoras completas, testadas e em condições de receber os veículos trólebus para operação comercial. Assim, também fica a cargo do vencedor do certame a instalação de canteiro de obras e apoio técnico, execução de desvios de tráfego e sinalização viária, de controle tecnológico, ambiental e de qualidade dos serviços.

As obras, cujo custo estimado é de R$ 19,4 milhões, devem começar no primeiro semestre deste ano e o prazo de execução previsto é de 10 meses, a contar da data de emissão da ordem de início. 

As próximas etapas para aprimorar a operação do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) serão a repotencialização da rede já existente e a eletrificação do futuro Corredor Diadema – São Paulo (Brooklin). 


Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara)

Inaugurado em 1988, o Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) é referência nacional e internacional em sistemas de transporte público de média capacidade. 

Gerenciado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP, vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, desde 1997 o sistema foi objeto de concessão e hoje é operado pela Concessionária Metra.

O Corredor ABD é efetivamente metropolitano, pois começa e termina na capital paulista, passando por quatro outros municípios da Grande São Paulo: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema. 

Integra-se, ainda, com outros sistemas de transporte público em diversos pontos: ônibus municipais, ônibus metropolitanos, trens metropolitanos e metrô, desempenhando, assim, importante papel na estruturação do transporte coletivo na metrópole.

O projeto foi desenvolvido na década de 80, incorporando tecnologias então inovadoras: trólebus de última geração desenvolvidos especificamente para o empreendimento, estações de parada e terminais com novos conceitos arquitetônicos, bilhetagem magnética, etc.

Atualmente operam no corredor cerca de 230 ônibus distribuídos em 13 linhas que atendem, em média, 5 milhões de passageiros por mês. Dessa frota, 78 veículos são trólebus modernos com dispositivos para a acessibilidade: 21 são de piso baixo (low floor, 1 com piso dianteiro rebaixado (low entry), 46 Padron e 10 articulados. No futuro, o Corredor ABD, mais uma vez, incentivará o uso de uma das tecnologias mais limpas para o transporte público.


A tecnologia trólebus

Os benefícios do uso do trólebus no transporte público são diversos, a contar pela contribuição ao meio ambiente com a redução em 100% das emissões de gás carbônico e da poluição sonora, além de propiciar mais conforto aos usuários com veículos mais modernos. 

Esta tecnologia é ideal em via totalmente exclusiva para circulação de ônibus, como a do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara), pois a rede aérea limita a mobilidade do veículo em vias comuns. 

Assessoria de Imprensa
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP

Última Atualização:27/2/2009 14:01:56